No período de 11.06 a 12.06 aconteceu
em nossa Paróquia o Tríduo e a Festa do Sagrado Coração de Jesus, realizado
pelo Apostolado de Oração de nossa comunidade. A devoção ao Coração de Jesus
existe desde os primeiros tempos da Igreja, desde que se meditava no lado e no
Coração aberto de Jesus, de onde saiu sangue e água. Desse Coração nasceu a
Igreja e por esse Coração foram abertas as portas do Céu.
A devoção ao Sagrado Coração, de um modo visível,
aparece em dois acontecimentos fortes do Evangelho: no gesto de São João,
discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a Última Ceia (cf. Jo
13,23); e, na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo
19,34).
Em um acontecimento, temos o consolo de Cristo pela
dor na véspera de Sua morte. No outro, o sofrimento causado pelos pecados da
humanidade. Esses dois exemplos do Evangelho nos ajudam a entender o apelo
de Jesus feito, em 1675, a Santa Margarida Maria Alacoque: “Eis este coração
que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões,
desprezos, ultrajes, sacrilégios e indiferenças. Eis que te peço que a primeira
sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada
a uma festa especial para honrar o Meu coração, comungando, neste dia, e
dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo para reparar as
indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os
altares. Prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância
as influências de Seu divino amor sobre os que tributem essa divina honra e que
procurem que ela lhe seja prestada.”
O beato João Paulo II sempre cultivou essa devoção
e sempre a incentivou a todos que desejam crescer na amizade com Jesus. Em
1980, no dia do Sagrado Coração, ele afirmou: “Na solenidade do Sagrado Coração
de Jesus, a liturgia da Igreja concentra-se, com adoração e amor especial, em
torno do mistério do Coração de Cristo. Quero, hoje, dirigir, juntamente
convosco, o olhar dos nossos corações para o mistério desse coração. Ele
falou-me desde a minha juventude. A cada ano, volto a esse mistério no ritmo
litúrgico do tempo da Igreja.”
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