Há anos, Una, no Sul da Bahia,
reuni diversos fieis para preparar os coloridos tapetes de Corpus Christi. Mas,
neste ano, por conta da pandemia do novo coronvírus e das recomendações de
isolamento social, a confecção foi cancelada. Para quem participação da
confecção dos tapetes, a data foi de reflexão.
Mesmo não tendo os coloridos tapetes
a Procissão de Corpus Christi foi realizada. O Padre Nerivaldo Azevedo
percorreu as principais ruas de todos os bairros da cidade de Una, pelo
Hospital Municipal Frei Silvério e Instituição de Acolhimento Frei Silvério.
O Papa Bento XVI diz que “na
procissão de Corpus Christi, acompanhamos o Ressuscitado no seu caminho pelo
mundo inteiro. E, precisamente fazendo isto, respondemos também ao seu
mandamento: “Tomai e comei… Bebei todos” (Mt 26, 26s.). Não se pode “comer” o
Ressuscitado, presente na figura do pão, como um simples bocado de pão. Comer
este pão é comunicar, é entrar em comunhão com a pessoa do Senhor vivo. Esta
comunhão, este ato de “comer”, é realmente um encontro entre duas pessoas, é
deixar-se penetrar pela vida d’Aquele que é o Senhor, d’Aquele que é o meu
Criador e Redentor. A finalidade desta comunhão, deste comer, é a assimilação
da minha vida à sua, a minha transformação e conformação com Aquele que é Amor
vivo. Por isso, esta comunhão exige a adoração, requer a vontade de seguir
Cristo, de seguir Aquele que nos precede”.
Por isso, a adoração e a
procissão fazem parte de um único gesto de comunhão; que respondem ao seu
mandamento: “Tomai e comei”, conclui o Papa Bento XVI.
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